A Alemanha é a maior economia da Europa, mas essa riqueza não chega a todo mundo. A pobreza existe na Alemanha como em qualquer outro país, mas claro que ser pobre na Alemanha é muito diferente de viver na pobreza em um país africano ou latino-americano.
O que é pobreza na Europa
Não só na Alemanha, mas em toda a Europa Ocidental parte-se do pressuposto que todos (ou quase) todos tem acesso às necessidades básicas de sobrevivência: água potável, moradia, saneamento básico, dentre outros. O que não é uma realidade em algumas regiões pobres de países subdesenvolvidos, onde o acesso a esses recursos é um luxo.
Assim, a pobreza na Alemanha é definida basicamente pela renda.
Ser pobre na Alemanha
Referente à renda os dados mais atuais disponíveis são do ano de 2021. De acordo com esses dados, é considerado pobre na Alemanha quem tem uma renda individual de 1.148 € ou menos por mês. Dinheiro recebido de programas sociais (JobCenter, Wohngeld, etc) também entram nessa conta.
DIFERENÇAS regionais
Os salários e custo de vida variam muito na Alemanha, dependendo da região onde se mora. Por isso, esse valor de renda individual também é ajustado para regiões mais caras ou baratas que a média nacional.
Em Baden-Württemberg, um dos estados mais ricos do país e onde ficam as cidades de Stuttgart, Karlsruhe, Mannheim e Heidelberg, esse valor sobe para 1.220 € por mês. Em Thüringen, um dos estados mais pobres, o valor que determina a linha da pobreza é de 1.020 € por mês.
Pobreza cresce no país
O Statistisches Bundesamt (centro alemão de estatisticas) ressalta que há varios metodos para se medir a pobreza, e a comparacao de salarios é apenas um deles. Assim uma casa onde vivem várias pessoas pode nao necessariamente estar na pobreza, mesmo que as rendas individuais fiquem abaixo do valor citado.
Além disso, o Satistisches Bundesamt revela que a pobreza aumentou no país quando analisados os dados dos ultimos 10 anos.
Quem vive na pobreza tem de abrir mão de alguns itens do dia-a-dia, vive em moradias pequenas ou precárias e tem uma má condição de saúde.”
Relatório do Wirtschafts- und Sozialwissenschaftliches Institut, 2022
Fonte: Frankfurter Rundschau